Tristeza não é depressão e a depressão tem tratamento
- Psi. Regina Kétsia Santana
- 19 de jul.
- 2 min de leitura
Como diz o tema do livro do Dr. Neury J. Botega: "A tristeza transforma, a depressão paralisa".Essa frase, por si só, já nos convida a refletir sobre as diferenças fundamentais entre essas duas vivências emocionais.
De forma simples, a tristeza é uma emoção natural e humana, geralmente despertada por situações de perda, frustração ou acontecimentos impactantes — como a morte de alguém querido, o fim de um relacionamento ou a perda de um emprego. Ela transforma porque nos conecta com a nossa intimidade, nos convida a reorganizar valores e, com o tempo, pode ser ressignificada, dando novo sentido à experiência vivida.
Já a depressão é uma condição multifatorial, complexa e que vai além de um sentimento passageiro. Muitas vezes, a pessoa que sofre não consegue nomear ou entender com clareza o que está sentindo. A depressão pode até começar após um evento triste, mas ela tende a se aprofundar e a comprometer o funcionamento cotidiano — afetando sono, apetite, energia, concentração e até mesmo a vontade de viver. É uma experiência que "tira do ar" e pode gerar um profundo isolamento emocional e social.
Segundo dados atualizados da Organização Mundial da Saúde (OMS, 2025), mais de 350 milhões de pessoas em todo o mundo vivem com depressão, e ela é atualmente uma das principais causas de incapacidade global. No Brasil, estima-se que mais de 12% da população já tenha enfrentado episódios depressivos ao longo da vida — um alerta importante para o cuidado com a saúde mental.
A boa notícia é que a depressão tem tratamento — e você não precisa enfrentá-la sozinha. Psicoterapia, escuta qualificada, técnicas baseadas em evidências e, em alguns casos, o uso de medicamentos, podem ser fundamentais para o processo de recuperação.
Não se isole. Estou aqui por você e posso te ajudar. 💛
Com escuta e cuidado,Regina KétsiaPsicóloga | CRP 03/24771